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O Hospital Júlia Kubitschek (HJK), da Rede Fhemig, promove, nesta terça-feira (24/3) palestras pelo Dia Mundial de Combate à Tuberculose. O evento “Vamos juntos enfrentar a Tuberculose” acontece a partir das 13h30, no Hospital que fica na av. Dr. Cristiano Rezende, 2.745, bairro Milionários, em Belo Horizonte. Os temas são de interesse de pacientes, médicos e demais agentes de saúde envolvidos no tratamento. 

Confira a programação:

13h30– Abertura
14h às 14h45 - A relação médico x paciente - Drª Munira de Oliveira (Pneumologista – HJK).
14h45 às 15h30 - O Panorama Epidemiológico da Tuberculose em MG - Vilma da Cruz Máximo (Representante da SES-MG)
15h30 às 16h - O desafio da associação da Tuberculose com o Diabetes - Cíntia Vieira do Nascimento (Enfermeira - HJK)
16h às 16h30min - O enfrentamento das drogas e o desafio da associação com a Tuberculose - Cíntia Cristina Viana Batista (Ter. Ocupacional – HJK).

Sobre a doença

A tuberculose é uma doença infectocontagiosa transmitida por gotículas eliminadas pela respiração, por espirros e pela tosse. Os sintomas são tosse persistente, produção de catarro, febre, sudorese, cansaço, dor no peito, falta de apetite e emagrecimento. O diagnóstico é pelo exame clínico e radiografia do pulmão. O tratamento é feito medicamentos e pode durar até seis meses.

De acordo com a pneumologista e coordenadora de tuberculose do Hospital Julia Kubitschek (HJK), Munira de Oliveira, a doença é curável em praticamente 100% dos casos novos, mas muitos pacientes não fazem o tratamento corretamente: “O fato de ser um tratamento longo faz com que muitos pacientes desistam ao sentirem a melhora dos sintomas. O alcoolismo, o uso de drogas, a prevalência de desnutrição e condições precárias de vida também interferem no processo de cura” alerta a médica.

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a tuberculose é asegunda doença infecciosa mais mortal no mundo, perdendo apenas para a AIDS. Estima-se 35 milhões de pessoas devem morrer de tuberculose até 2020.

Teste rápido

O teste rápido para detecção da tuberculose possui a capacidade de identificar a presença do bacilo causador da doença em apenas duas horas. O exame também detecta se a pessoa tem resistência ao antibiótico rifampicina, usado no tratamento da doença. Ele foi implantado na rede pública no ano passado,

Hospital Júlia Kubitschek

O HJK oferece o teste rápido e é referência estadual no tratamento da tuberculose multirresistente. No ano passado foi inaugurada uma ala específica para os cuidados com os pacientes.  Além das enfermarias, há um espaço de convivência, sala de jogos, biblioteca e assistência multiprofissional e humanizada. O local ainda é equipado com filtros HEPA - uma tecnologia responsável por filtrar o ar contaminado com o bacilo da tuberculose, garantindo a proteção dos demais pacientes do hospital, familiares e profissionais de saúde.