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15h01min - 05 de Agosto de 2015 Atualizado em 16h04min

Minas Gerais é o primeiro estado a integrar o Plano Nacional da Cultura Exportadora

Fernando Pimentel assina documento que implementa governança integrada com objetivo de ampliar a participação dos mineiros no comércio exterior

Manoel Marques/Imprensa MG
O governador Fernando Pimentel discursa na solenidade de lançamento PNCE na presença do ministro Armando Monteiro, na sede da Fiemg
O governador Fernando Pimentel discursa na solenidade de lançamento PNCE na presença do ministro Armando Monteiro, na sede da Fiemg

Minas Gerais é o primeiro estado do país a integrar o Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE), cujo principal objetivo é ampliar a participação do país no comércio internacional. O lançamento regional do programa foi realizado nesta quarta-feira (5/8), durante evento no auditório da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), em Belo Horizonte. Durante a solenidade, o governador Fernando Pimentel e o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, assinaram memorando de entendimentos que cria o Comitê Gestor do PNCE em Minas.

“O ministro, ao escolher Minas Gerais para ser o primeiro estado a instalar o plano, nos dá uma responsabilidade enorme, mas também nos dá uma oportunidade de mostrar que temos condições de enfrentar os desafios que estão postos nos cenários econômico, político e social do Brasil, para sermos uma referência nacional”, destacou Pimentel.

O governador ressaltou a importância de se criar uma governança integrada entre os setores produtivos, poder público e iniciativa privada. “A ideia do plano vem em uma hora muito apropriada. É importante construir uma governança integrada e atuar naquilo que somos mais fracos no Brasil, que é a capacitação dos agentes exportadores e das empresas produtivas, para melhorar o conhecimento relativo aos mecanismos de acesso aos mercados internacionais e os acordos de preferências tarifárias”, afirmou. 

O PNCE foi lançado em 2012 pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), quando o ministro era Fernando Pimentel. Em junho deste ano, foi integrado ao Plano Brasil Maior, que tem por meta diversificar as exportações do país. A iniciativa foi lembrada pelo ministro Armando Monteiro.

“Foi o governador Pimentel que, quando ministro, no ano de lançamento do Plano Brasil Maior, lançou o Plano Nacional de Cultura Exportadora. Nós estamos reembalando o PNCE e, agora, agregando uma dimensão importante do programa, que é o fortalecimento de seu modelo de governança, sobretudo com o compromisso de monitorar resultados e envolver os atores que são fundamentais para que o programa alcance o resultado que nós pretendemos”.

Segundo Armando Monteiro, Minas Gerais possui setores com grandes possibilidades de ampliar seus mercados, como o de alimentos, moveleiro, de confecções e calçados. “Minas tem uma base industrial e economia diversificada, que já tem presença forte na exportação de produtos básicos, sobretudo de origem mineral, mas tem também uma indústria que pode exportar mais nesse momento em que o preço de commodities caiu, afetando o nível de exportação do estado”, afirmou.

Além do Governo de Minas Gerais, participam também do grupo gestor do PNCE no Estado as federações das Indústrias (Fiemg), do Comércio (Fecomércio), Sebrae, Instituto Euvaldo Lodi (IEL), Associação Comercial de Minas (ACMinas), Senac, Banco do Brasil e Correios.

O plano

O PNCE prevê ações ligadas à cultura exportadora nos estados por meio da mobilização e capacitação de gestores públicos e empresários de pequeno e médio porte por meio de cursos, consultorias e oficinas sobre comércio exterior, além da participação em feiras e eventos internacionais e rodada de negócios. As ações do plano são desenvolvidas em cinco eixos temáticos: cultura exportadora, inteligência comercial e competitiva, ambiente de negócios, diversificação e qualificação da pauta exportadora e promoção comercial.

São instituições parceiras do plano as Agências Brasileiras de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil) e de Desenvolvimento Industrial (ABDI), os bancos da Amazônia (Basa), do Brasil (BB), Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Caixa Econômica Federal, Confederação Nacional da Indústria (CNI), Sebrae, Senac, Empresa de Correios e Telégrafos (ETC), Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e das Relações Exteriores (MRE).

O secretário de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Altamir Rôso, destacou a importância do programa para o Estado, que irá contar com a participação de diversas entidades. “Esse plano vem ao encontro daquilo que o empresariado sempre quis, que é abrir as portas dos mercados internacionais. E essas parcerias com as entidades podem trabalhar na profissionalização de todos esses setores envolvidos”, disse.

Já o presidente da Fiemg, Olavo Machado, afirmou que a força da indústria mineira pode ajudar a alavancar a economia do país. “Estamos preparados para remodelar nossos distritos industriais e agregar valor em diversas cadeias produtivas, sempre focando a conquista de novos mercados”. Segundo ele, Minas Gerais possui, atualmente, mais de 1.500 empresas exportadoras e é o segundo Estado exportador do país. Em 2014, as exportações mineiras atingiram US$ 29,32 bilhões.

SEGOV - Secretaria de Estado de Governo de Minas Gerais

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