17h02min - 06 de Agosto de 2013 Atualizado em 17h02min
Representantes dos estados que sediaram torneios esportivos trocaram experiências durante reunião, para garantir aprimoramento das ações durante a Copa do Mundo
O Governo de Minas está intensificando as ações para melhorar e aperfeiçoar o trabalho desenvolvido pela Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente durante os jogos da Copa das Confederações, realizados no Brasil em junho deste ano. Representantes dos estados que sediaram os eventos esportivos, bem como da Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente e de várias entidades que buscam a proteção integral desse segmento, trocaram experiências em reunião realizada nesta terça-feira (6), na Cidade Administrativa, para garantir o aprimoramento das ações durante a Copa do Mundo de 2014.
A Rede foi criada pelo governo estadual, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), em parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte e com operadores de Justiça e de Conselhos Tutelares e de Direitos, para prevenir violações da integridade física e psíquica de crianças e adolescentes, brasileiras e estrangeiras, durante os jogos da Copa das Confederações.
Em Belo Horizonte, durante os eventos esportivos da Copa das Confederações, foram mantidos plantões do Juizado da Infância, da Defensoria Pública e dos Conselhos Tutelares, coordenados pelo Comitê Local de Proteção Integral de Crianças e Adolescentes, sendo que nos demais municípios da RMBH permaneceu os plantões dos Conselhos Tutelares. Ao todo, durante os 15 dias do evento, receberam atendimento 201 crianças e adolescentes, incluindo nesse montante a demanda diária normal desses órgãos e do Espaço Temporário de Convivência, criado em Belo Horizonte para a competição.
Durante o quarto Encontro da Agência de Convergência e dos Comitês Locais para a Proteção Integral dos Direitos da Criança e do Adolescente, realizado no Plenarinho do nono andar do Prédio Minas da Cidade Administrativa, o secretário adjunto de Desenvolvimento Social, Juliano Fisicaro, destacou o êxito do trabalho desenvolvido pela Rede para a Copa das Confederações e considerou que ele deve servir como um legado para a Copa de 2014. “Queremos aperfeiçoar, para o ano que vem, as experiências dos estados, para que tenhamos um evento muito melhor. Acho que o legado desses grandes eventos será a manutenção da Rede de Proteção no pós-Copas”, enfatizou, defendendo a criação de uma rede permanente de proteção integral a crianças e adolescentes com a inclusão de outros estados e coordenação do governo federal.
A secretária nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente, Angélica Goulart, destacou a importância do encontro em BH, onde foram abordadas todas as ações durante a Copa das Confederações, bem como as preocupações, competências e os investimentos para uma ação única de proteção integral a crianças e adolescentes. Angélica considerou positivo o resultado das ações. “Foi uma experiência dos estados que sediaram a Copa das Confederações que pode ser melhorada para a Copa do Mundo. A ideia é que essa metodologia avance”, destacou.
A secretária municipal de Políticas Sociais de Belo Horizonte, Gláucia Brandão, considerou a experiência inovadora, construída de forma colegiada, não só em Minas, mas como em outros estados que participaram da Copa das Confederações. “Acho que foi um aprendizado. Estamos nos preparando para a Copa do Mundo, que é um evento muito maior. Então, realmente é um plano piloto, para aperfeiçoarmos nesse tempo que ainda temos até o evento do ano que vem”, disse.
A reunião em Belo Horizonte também contou com representantes dos Comitês Locais de Proteção Integral de Crianças e Adolescentes de Pernambuco, Distrito Federal, Minas Gerais, da Fifa e do Unicef.
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