• Salvar PDF
• Imprimir
• Enviar por email

As obras retomadas há cerca de um mês pelo Governo de Minas Gerais no Vale do Rio Doce estão em ritmo acelerado. As intervenções vão gerar cerca de 200 postos de trabalho, expectativas de crescimento econômico e melhoria na qualidade de vida, educação e acesso à saúde. Os investimentos somam cerca de R$160 milhões.

A construção do trecho Água Boa/ Malacacheta, por exemplo, empregou 85 operários. Nas obras do Hospital Regional de Governador Valadares, 74 funcionários foram contratados, e a conclusão da E.E. Tancredo Neves, em Belo Oriente, abriu 15 vagas de emprego.

Acompanhe o andamento e os benefícios imediatos e médio prazo de cada uma delas:

Renovação econômica

A retomada da pavimentação do trecho Água Boa/Malacacheta teve um impacto de destaque no Rio Doce. A estrada dá acesso às rodovias federais BR-116 e BR-101, ligando Minas ao Sul da Bahia e ao Espírito Santo.

A via é considerada importante tanto para o tráfego pessoas quanto para escoamento de mercadorias, beneficiando a população de cidades do Vale do Rio Doce, Vale do Jequitinhonha, Norte e Nordeste de Minas.

A expectativa de ver a obra concluída renova a esperança de Geraldo Messias Cordeiro, gerente comercial de uma indústria de cerâmica de Turmalina, Vale do Jequitinhonha. A empresa onde ele trabalha fabrica telhas, tijolos e lajotas que são vendidos para clientes de toda a região.

“No período de chuva a estrada fica intransitável e, mesmo agora, na seca, os  buracos tornam a viagem demorada e causam problemas de mecânica nos carros e caminhões. Então essas obras de melhoria vão facilitar o escoamento das nossas mercadorias e agilizar o transporte”, ressalta Messias Cordeiro.

O investimento total no trecho de 48,79 quilômetros é de R$ 69,9 milhões, sendo previstos R$13 milhões para este ano.

Atenção regional à saúde

Em Governador Valadares, chama a atenção o andamento acelerado das obras do novo Hospital Regional. Promessa antiga de outras gestões, a obra que se arrasta há três anos agora será finalizada.

O Governo de Minas Gerais investe no empreendimento cerca de R$ 83,2 milhões na construção e outros R$ 40 milhões serão alocados no aparelhamento do hospital, com mobiliário e equipamentos.

O hospital vai integrar a Rede de Urgência e Emergência da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) e terá capacidade para 226 leitos, sendo 40 de UTI.

A unidade atenderá, em média e alta complexidade, uma população de 1,5 milhão de pessoas de 86 municípios da Macrorregião Leste, englobando os municípios das regiões de Governador Valadares e Coronel Fabriciano. A previsão é a de que obra fique pronta em fevereiro de 2016.

O superintendente regional de saúde em Governador Valadares, Derli Batista da Silva, destaca que há tempos o valadarense espera por esse hospital: “A finalização da  construção do Hospital de Governador Valadares abre ainda mais o caminho para melhorar o acesso da população aos serviços de urgência e emergência” comenta.

Aspecto também importante do projeto de construção é que o Hospital Regional de Governador Valadares foi projetado para ter iluminação e ventilação natural, com jardins entre os blocos, beneficiando espaços internos, dentro das premissas da arquitetura bioclimática. O projeto contempla sistemas eficientes e inteligentes, como o uso da energia solar, o reaproveitamento da água de chuva e o tratamento da água antes do descarte.

Empregos e educação

As obras de construção da Escola Estadual Tancredo Neves estavam paralisadas desde 2013. A etapa de conclusão, prevista para novembro, orçada em R$4,5 milhões, inclui o acabamento da quadra poliesportiva, salas para laboratório de química, informática e espaço para teatro. A escola terá 16 salas de aula com capacidade para 640 alunos, do ensino médio, fundamental e Ensino de Jovens e Adultos (EJA).

Oportunidade para Gleison Gomes da Silva, servente de pedreiro, que estava desempregado. Ele trabalha no canteiro das obras da escola, localizada em Belo Oriente. “Foi um alívio conseguir esse trabalho porque tenho família. Agora consigo comprar material para construir minha casa” afirma o operário.