12h51min - 22 de Novembro de 2013 Atualizado em 14h00min
“Estamos diante da oportunidade de abrir as portas do mundo para a nossa economia, com desdobramentos positivos para todas as regiões”, afirma Athayde, em artigo
“Hoje será escrita uma nova página na história da economia do Estado”, diz o subsecretário de Investimentos Estratégicos da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sede), Luiz Antônio Athayde Vasconcelos, em artigo publicado nesta sexta-feira (22), no jornal Estado de Minas. No texto, o subsecretário exalta os ganhos estratégicos, especialmente econômicos e de mobilidade, que o leilão do Aeroporto de Internacional Tancredo Neves (Confins) vai trazer para Minas Gerais.
O vencedor do certame, anunciado no final desta manhã, foi o Consórcio AeroBrasil, que inclui renomados parceiros internacionais, como uma operadora suíça e a administradora do aeroporto de Zurique, na Alemanha. “Os grupos que entregaram propostas são formados por empresas nacionais com indiscutível reputação no mercado e que formaram consórcios com operadores aeroportuários globais com experiência de operar terminais acima de 50 milhões de passageiros”, destaca Luiz Antônio Athayde.
“A chegada de operadores que têm maior intimidade com os significados de investimentos e operações dentro de padrões de excelência, pode ser algo mais próximo no horizonte do que poderíamos imaginar”, acrescenta. A concessão do principal terminal aéreo de Minas foi arrematada pelo valor de R$ 1,82 bilhão.
O subsecretário acredita que o resultado vai beneficiar as atuais e futuras gerações de mineiros e que a Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) vai se consolidar, em escala global, como um polo irradiador de conhecimento e negócios. “Estamos diante da oportunidade concreta de abrir as portas do mundo para a nossa economia, com desdobramentos positivos para todas as outras regiões do Estado”, reconhece o subsecretário.
O leilão do terminal aéreo obriga o vencedor do consórcio a realizar obras prioritárias para fortalecer a infraestrutura local – em contrapartida, a operadora vai explorar o aeroporto pelos próximos 30 anos. Para Luiz Antônio Athayde, a estratégia irá tornar Minas mais próspera e menos dependente da infraestrutura logística dos demais estados. “O velho sonho de Minas em alcançar o mar e ter o seu porto será realidade, só que pelo ar, a partir de seu porto aéreo”, vislumbra.
O subsecretário aponta, ainda, a construção da Linha Verde e da Cidade Administrativa, aliada ao leilão de Confins, como evidências de que o projeto da Aerotrópole de Belo Horizonte está no caminho certo. “O Governo de Minas vem estudando, planejando e executando todos os novos ativos que possibilitem o Estado diversificar celeremente a sua atividade econômica e ingressar na chamada nova economia de forma estruturada e consistente”, esclarece.
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