17h27min - 22 de Agosto de 2013 Atualizado em 17h27min
IBGE apontou baixa taxa de desocupação na RMBH ao mesmo tempo em que, segundo o Caged, houve geração de 11.633 postos de trabalho em todo o Estado
A Taxa de Desocupação na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) apresentou estabilidade no mês de julho, em relação ao mês anterior, tendo sido verificada em 4,3%, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada nesta quinta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Essa é a segunda menor taxa do país, atrás somente de Porto Alegre, com 3,7%.
Segundo a pesquisa, a população ocupada na RMBH foi apurada em 2,5 milhões de pessoas e a desocupada em 116 mil. Dentre os ocupados, 53,5% são homens, 62,8% possuem entre 25 e 49 anos e 59,7% estudaram 11 anos ou mais.
A PME também apontou aumento anual de 3,4% no contingente de empregados com carteira assinada no setor privado e redução de 14,8% entre os sem carteira assinada.
Em relação à distribuição da população ocupada por setor no mês de julho, segundo a PME, o “Comércio” empregou 18,5% (473 mil pessoas), os setores “Educação, Saúde, Administração Pública” empregaram 436 mil pessoas e a “Indústria” 435 mil pessoas, um percentual de 17% cada um. “Outros serviços” (alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais) foram responsáveis por 16,8% das contratações (431 mil pessoas) e a “Construção” por 9,3% (237 mil pessoas).
O rendimento real médio da população ocupada na RMBH foi estimado pela PME em R$ 1.821 em julho, um crescimento de 2,5% em relação ao mês anterior. Em relação aos setores econômicos, o “Comércio” registrou acréscimo de 5,8% e “Educação, Saúde, Administração Pública” de 6,5% no mês. Na comparação anual, foi verificada alta de 6,8% nos rendimentos dos trabalhadores nos “Serviços Domésticos”.
Para o secretário de Estado de Trabalho e Emprego, Zé Silva, mesmo com um cenário nacional desfavorável à expansão da economia, Minas Gerais vem mantendo a estabilidade, devido à atuação do Governo de Minas. “Podemos atribuir as baixas taxas de desocupação às ações conjuntas dos órgãos do governo estadual na atração de empreendedores e incentivo às empresas já instaladas no Estado, nos investimentos em infraestrutura e logística, e, ainda, na qualificação profissional dos trabalhadores”, conclui.
Caged
O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quarta-feira (21), pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), apontou geração de 11.633 empregos em Minas Gerais no mês de julho. Entre os setores, o destaque ficou para a “Agropecuária”, com a geração de 3.695 postos de trabalho (31,8%), alavancada pela Cafeicultura, responsável pela geração de 1.867 empregos e Atividade de Apoio à Agricultura, com a geração de 829 postos. Em seguida, está a “Indústria”, com 3.160 novos postos de trabalho (27,2%), e a “Construção Civil”, com 2.009 postos (17,3%). Já os “Serviços” e o “Comércio” apresentaram geração de 1.673 (14,4%) e 1.096 (9,4%) postos de trabalho, respectivamente.
Na análise por região, o Alto Paranaíba foi responsável por 64,5% das contratações no setor Agropecuário. Mas o grande destaque foi para o Sul de Minas, responsável por 32,1% dos postos da Agropecuária, 50,3% dos postos de “Serviços”, 37,5% dos da Indústria e 30,5% dos postos de trabalho gerados no “Comércio”. A Zona da Mata destacou-se na “Construção Civil” com 34,6% dos postos gerados no setor em todo o Estado.
SEGOV - Secretaria de Estado de Governo de Minas Gerais
Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves
Rodovia Prefeito Américo Gianetti, 4001
Edifício Gerais, 1º andar
Bairro Serra Verde - BH / MG
CEP: 31630-901
Tel.: +55 31 3915-0262