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A inauguração da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) do Instituto Médico Legal (IML), ocorrida nesta terça-feira (7/4), serviu para Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) marcar o Dia do Médico Legista e o Dia Mundial da Saúde, comemorados nesta data. A obra, que foi construída em parceria com a Copasa, custou cerca de R$ 40 mil ao Governo do Estado e garante o descarte correto dos resíduos produzidos no local.

O superintendente de Polícia Técnico-Científica da PCMG, André Roquette, era o diretor do IML à época do início das obras e explicou a importância da ETE, durante o evento. “Primeiramente, fizemos um treinamento dos servidores quanto aos manuseios na sala de necropsia e nos laboratórios. Como a redução de material sólido e químico despejado na rede de esgoto foi percentualmente pequena, partimos para a construção da ETE, numa solução que é definitiva para a sociedade”, disse.

André Roquette destacou também que as estações de tratamento de esgoto de BH já tratavam normalmente os resíduos do IML. Ele explicou, porém, que o funcionamento da nova ETE terá papel importante por aliviar o sistema da Copasa, na medida em que os efluentes da unidade policial serão imediatamente tratados antes de serem despejados na rede. Ele lembrou que, quando o Ministério Público Estadual (MPE) decidiu propor uma solução para o despejo mais adequado dos dejetos do IML, a obra já estava em andamento.

Investimentos

O superintendente pontuou também que, a partir de 2012, o Estado investiu cerca de R$ 2 milhões em uma série de reformas na estrutura física e funcional do IML. “Fizemos adequações no prédio e nas instalações, melhorando as condições de trabalho dos servidores. O próprio Ministério Público, numa ação por questões trabalhistas, propôs intervenções quando já havíamos reformado cerca de 70% do imóvel.” Ele acrescentou que, além das obras, foram reformulados os sistemas de atendimento ao público e aos demais parceiros que se relacionam diariamente com o IML. “Podemos assegurar que o nosso acolhimento está cada vez mais humanizado”, afirmou. 

Após a solenidade inaugural da ETE, o grupo teatral Gelúrdio, da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) da Prefeitura de Belo Horizonte, encenou uma peça, estrelada por três garis, em que o humor foi o tom para reforçar a importância de cada cidadão mudar os hábitos e, com atitudes simples, contribuir para a preservação ambiental.

Alunas premiadas

Alunos da Escola Estadual Ordem e Progresso, dirigida pela Academia de Polícia Civil, também foram premiados em um concurso de redação que teve como tema a construção da ETE. A estudante Queren-Hapuque Ester Costa, de 11 anos, conquistou o 3º lugar com a redação “Polícia Civil de Minas Gerais: Agindo na Saúde”.  O 2º lugar ficou com a estudante Lorena Patrícia Moreira da Silva, de 11 anos, com a redação “Polícia Civil: Contribuindo com a nossa Saúde”. A grande vencedora foi a estudante Stephany Lorrayne Alves Ribeiro, também de 11 anos, autora da redação “A Polícia Civil contribui com a Saúde do Povo”. As três receberam como prêmio o livro com a história da Polícia Civil, caixas de bombons e um certificado.