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Cultura

17h30min - 06 de Março de 2015 Atualizado em 17h29min

Presidente da Fundação Clóvis Salgado recebe representantes de grupos artísticos

Objetivo do encontro foi esclarecer motivos que levaram à paralisação de atividades e manter abertos canais de diálogo e transparência

O presidente da Fundação Clóvis Salgado (FCS), Augusto Nunes-Filho, se reuniu com integrantes do Grupo de Choro, Big Band e Ballet Jovem Palácio das Artes na manhã desta sexta-feira (6/3). Durante a reunião, realizada na FCS, em Belo Horizonte, foram esclarecidos os motivos que impedem a manutenção das atividades dos projetos desses grupos profissionalizantes.

Augusto explicou que o governo anterior não captou as verbas necessárias para subsidiar esses projetos, fato que comprometeu seriamente a continuidade das atividades. “A gestão anterior não garantiu recursos para a manutenção desses projetos em 2015. Apesar de todos os nossos esforços, ainda não conseguimos sensibilizar o mercado para que voltem a financiá-los. Infelizmente, sem verba, explicitou-se a instabilidade estrutural desses grupos. A única solução encontrada foi suspender os projetos do Ballet Jovem, até que seja possível viabilizar novas alternativas”, afirmou o presidente.

No entendimento de Augusto Nunes-Filho, essa realidade já se anunciava desde 2013, quando foram suspensas as atividades do Grupo de Choro. No ano seguinte, foi a vez da Big Band ter sua programação interrompida, no mês de setembro, culminando com a última apresentação do Ballet Jovem, em fevereiro deste ano, dentro da programação da 41ª Campanha de Popularização do Teatro e da Dança.

Transparência

O diálogo com os representantes permitiu que tanto o presidente da Fundação Clóvis Salgado quanto os integrantes dos três grupos artísticos mantivessem uma conversa pautada na transparência das ações para 2015. Para o regente da Big Band, maestro Nestor Lombida, o diálogo com o presidente da FCS fez com que alguns pontos ficassem mais claros. “Nós lamentamos a suspensão das atividades, é claro. Mas é preciso reconhecer que foi possível manter uma conversa franca com a nova gestão da casa”, disse.

O músico André Milagres, do Grupo de Choro, também compartilha da opinião do maestro. Segundo ele, a falta de captação para os projetos foi um duro golpe para os integrantes dos grupos. “O presidente foi muito claro ao nos explicar que, se existe essa suspensão hoje, ela acontece não por falta de vontade, mas sim por falta de um planejamento que deveria ter sido feito pela gestão passada”, afirmou Thiago.

Segundo a bailarina Bárbara Maia, do Ballet Jovem Palácio das Artes, com as questões esclarecidas pela FCS, o momento é de tentar buscar novos recursos para que os grupos artísticos continuem a atuar. “Agora que tudo está mais claro, nós vamos tentar buscar novas alternativas para que o projeto não acabe de vez. O presidente nos assegurou que as portas estarão abertas para novas propostas, outras ideias”, pontuou.

Ao fim do encontro, Augusto Nunes-Filho garantiu que a Fundação Clóvis Salgado se empenhará, ao máximo, para conseguir captar recursos que permitam o retorno das atividades dos grupos ainda neste ano. O presidente frisou a importância que cada um dos projetos tem para a FCS, principalmente para a formação de público e difusão da cultura na cidade.

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