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Produtos metalúrgicos, metais e pedras preciosas estão entre os itens que lideram as exportações no Leste de Minas Gerais. A região está em quinto lugar no ranking das exportações no Estado, tendo vendido para o mercado internacional mais de US$ 1 milhão em 2013. A região Central de Minas concentra a maior parte das exportações, com um percentual de 64,1%. Os dados são da quarta edição do Panorama do Comercio Exterior, divulgada pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (SEDE).

Dos 290 municípios mineiros que exportaram no ano passado, 11 estão no Leste de Minas, incluindo as cidades de Belo Oriente, Ipatinga e Timóteo, que lideram o comércio exterior na região, e Mutum e Turumirim, que estrearam no mercado internacional. Na lista das mercadorias mais vendidas ao exterior estão os produtos florestais, metalúrgicos, metais, pedras preciosas e joalheria, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos.

Minas Gerais

O Estado atingiu o maior saldo comercial do Brasil no ano passado, com um total de US$ 21,09 bilhões em exportações. Na mesma base de comparação, o Brasil atingiu um superávit na balança comercial de US$ 2,56 bilhões. O comércio exterior de Minas Gerais evoluiu nos últimos dez anos. Em 2004, o Estado exportava apenas US$ 10 bilhões e, em 2013, esse valor foi de US$ 33,44 bilhões. O avanço representa um salto de 234,1% nas exportações.

Segundo o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Rogério Nery, Minas Gerais mantém a estratégia de promover a atração de novas empresas para o Estado, principalmente na chamada “Nova Economia”. “Além da agregação de valor às commodities, por meio da atração de empresas, no entanto, temos que investir também em logística, a partir de novos modais de transporte”, observou o secretário.

Para a coordenadora da unidade central de comércio exterior da SEDE, a Exportaminas, Fernanda Cimini, o grande desafio agora é preparar o Estado para os próximos dez anos. “Estamos abertos a prestar atendimento a qualquer empresa mineira, somos uma agência de promoção comercial e como tal queremos inserir nossas empresas no mercado internacional e na lógica das cadeias globais”, salientou.