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14h39min - 25 de Junho de 2014 Atualizado em 14h42min

Região Metropolitana registra taxa de desemprego de 8,1% em maio

O índice avaliado passou dos 8,7% registrados em abril para 8,1% da População Economicamente Ativa (PEA)

Em maio de 2014, a taxa de desemprego na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) passou dos 8,7% registrados em abril para 8,1% da População Economicamente Ativa (PEA). O resultado se deve ao aumento de 0,9% no contingente de ocupados.

Os dados são parte da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED-RMBH), divulgada na manhã desta quarta-feira (25/06), pela Fundação João Pinheiro (FJP), Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social (Sedese), Dieese e Fundação Seade.

De acordo com o coordenador técnico da pesquisa pela FJP, Plínio Campos, em maio o número estimado de ocupados foi de 2.247 mil trabalhadores, 20 mil a mais que abril. “Esse incremento foi determinante na redução da taxa de desemprego e é reflexo do desempenho positivo dos setores de serviços e da construção, que geraram juntos 42 mil novas ocupações”, afirmou. 

A taxa de participação, que se refere à proporção de pessoas com dez anos de idade ou mais inseridas no mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas, permaneceu estável em relação ao mês anterior (56,8%).

Ainda segundo a pesquisa, houve aumento de 33 mil ocupações (2,7%) nos serviços e de 9 mil (4,5%) na construção. No entanto, o setor de comércio e reparação de veículos apresentou decréscimo de 18 mil contratações (4,2%) e a indústria de transformação, de 4 mil (1,3%).

No período avaliado, foi observado o aumento do contingente de assalariados (16 mil, 1%), com estabilidade nas admissões do setor privado e incremento no setor público (16 mil, 5,4%). Houve retração no número de trabalhadores sem carteira assinada (1 mil, 0,9%). A quantidade de assalariados com registro em carteira (1 mil, 0,1%) permaneceu praticamente estável em relação ao mês anterior.

Constatou-se também crescimento entre os trabalhadores classificados nas demais posições ocupacionais (7 mil, 4%) e autônomos (3 mil, 0,8%). Já no emprego doméstico, houve redução de 6 mil (4,5%) postos.

A pesquisa também apontou que o tempo médio de procura por trabalho despendido pelos desempregados foi de 25 semanas, o mesmo desde março. “Nas três últimas edições da pesquisa mensal, constatou-se que os trabalhadores demoraram em média seis meses para conquistar uma nova ocupação, tempo correspondente ao seguro desemprego”, observou Plínio Campos. 

Rendimentos

Em abril de 2014 o rendimento real médio dos ocupados aumentou 1,4% em relação a março e foi estimado em R$ 1.950. O salário real se manteve estável (R$ 1.877). O rendimento médio dos autônomos elevou-se 0,6% e passou para R$ 1.640. No setor privado, o salário médio real reduziu 0,7% (R$ 1.610), com diminuição de 2,8% na indústria de transformação e crescimento de 0,9% nos salários dos serviços e de 0,7% no comércio e na reparação de veículos.

Comparando os meses de abril de 2014 e abril de 2013, o rendimento real médio dos ocupados aumentou 12,3% e passou de R$ 1.737 para R$ 1.950. O salário real médio também cresceu 9,7%, passou de R$ 1.711 para R$ 1.877. No setor privado, foi registrado incremento dos salários médios reais pagos no comércio e reparação de veículos (15,5%) e nos serviços (10%).

“O crescimento de 15,5% no salário dos trabalhadores do comércio e reparação de veículos é resultado do aumento significativo dos preços dos serviços pessoais e da reparação de veículos. Outro fator importante foi o aquecimento da atividade comercial com a proximidade da Copa do Mundo. Tudo isso colaborou para o incremento dos preços e impulsionou o aumento dos salários, diretamente ligados ao montante vendido”, explicou Plínio Campos.

Já a indústria de transformação apresentou relativa estabilidade.  Para os assalariados com carteira assinada, o rendimento médio cresceu 10,3%. Para os sem registro em carteira, constatou-se redução de 8,3%. Entre os autônomos, o rendimento médio variou 9,1%, no período em análise.

SEGOV - Secretaria de Estado de Governo de Minas Gerais

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