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Foram retomadas as obras para a construção do novo prédio do Hospital Infantil João Paulo II, em Belo Horizonte. O trabalho foi reiniciado esta semana e deve ser concluído em agosto do ano que vem.  O novo prédio, com quatro pavimentos, vai abrigar o CTI, mais leitos nas enfermarias, berçários, salas para pacientes isolados e laboratório de pneumologia com duas salas de exames. Também será ampliado o Serviço de Imagem.

Espaços que beneficiam funcionários, como quartos de plantão e descanso noturnos, serão igualmente ampliados e ficarão próximos à área de assistência. As obras foram iniciadas em 2012, mas ficaram paradas por cerca de dez meses entre 2012 e 2013. Em 12 de janeiro deste ano a obra foi paralisada por determinação do Governo do Estado, já que o governo anterior não havia feito o empenho da verba necessária para a execução da intervenção.

Referência pediátrica

O Hospital Infantil João Paulo II é o maior hospital público pediátrico do Estado e é referência em atendimento a urgências e emergências clínicas, doenças infectocontagiosas e complexas, como as degenerativas, além de internações de média e alta complexidade. O HJP II é credenciado como Hospital de Ensino pelos Ministérios da Saúde e Educação e reconhecido como uma das melhores Residências Médicas de Pediatria do país.

A unidade conta com uma equipe multiprofissional de excelência, que engloba médicos, psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, entre outros. O Programa de Atenção Domiciliar, para atendimento de doenças pediátricas gerais, é pioneiro no Brasil. O hospital é referência nesse tipo de assistência e foi premiado várias vezes por instituições renomadas na área de saúde.

O Programa de Fibrose Cística, outra inovação da assistência, foi criado em 2003 como um dos centros de referência para o estado. A implementação do programa de assistência à mucopolissacaridose nos últimos anos e a criação do Ambulatório de Alergia Alimentar evidenciam o compromisso da unidade com a atenção às doenças complexas.

O HIJPII foi o primeiro no país a adotar a classificação de risco na área pediátrica no sistema público. Também foi o primeiro a oferecer “Conta Paciente”, uma prestação de contas ao usuário do SUS, no sentido de informar, a cada paciente, de forma individualizada, os investimentos que foram realizados para a assistência à sua saúde durante o seu tratamento e/ ou internação.

A prestação de contas é uma ação inovadora no âmbito da saúde pública e que contribui para a transparência dos gastos públicos.