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17h33min - 05 de Fevereiro de 2015 Atualizado em 18h20min

Reunião entre Copasa e órgãos de segurança discute situação da represa de Várzea das Flores

Diretoria de Operação Metropolitana entende que o acesso dos banhistas deve ser interrompido no carnaval, para preservar o recurso e também garantir a saúde da população

Carlos Alberto/Imprensa MG
Conteúdo discutido será apresentado na próxima reunião da força-tarefa criada para gerir o abastecimento de água em Minas Gerais
Conteúdo discutido será apresentado na próxima reunião da força-tarefa criada para gerir o abastecimento de água em Minas Gerais

A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) realizou, nesta quinta-feira (5/2), no Palácio Tiradentes, uma reunião com representantes do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e o diretor de Operação Metropolitana da Copasa, Rômulo Perilli. O objetivo foi o alinhamento conceitual com os órgãos oficiais do Estado, para discutir a possibilidade de restringir o acesso ao balneário de Várzea das Flores, nos municípios de Betim e Contagem, no carnaval deste ano.

A Companhia de Saneamento de Minas Gerais entende que, neste momento, a restrição é uma medida preventiva e necessária para a preservação dos recursos hídricos. Atualmente, segundo o diretor da Copasa, Várzea das Flores opera com apenas 27,8% de seu volume total.  Com isso, a abertura ao público no período poderia comprometer o pouco recurso restante, sujeito, por exemplo, a poluição e contaminação, por conta do descarte inadequado de recursos sólidos feito pelos visitantes.

A possibilidade de afogamentos e acidentes com crianças, devido à presença de resíduos sólidos e outros materiais nas margens que agora estão expostas, também preocupa os órgãos de segurança, que prometem ação intensificada e em parceria para garantir a segurança no local. A média de público no período de carnaval, segundo as autoridades, é de 2 a 5 mil pessoas, dependendo do dia.

Por essa razão, Perilli destaca a importância de a Copasa tomar as providências legais nesse momento. "A reunião foi importante para fechar um consenso com os órgãos do Estado", reforça. Agora, a diretoria irá se reunir com as prefeituras de Betim e Contagem para estudar as medidas e decretos de interdição e a melhor solução do ponto de vista legal. "Se sabemos que existe um risco, se estamos denunciando para a população e pedindo para ela economizar água, a Copasa não pode se eximir", completa.

O conteúdo discutido na ata da reunião promovida pela Defesa Civil será apresentado, na segunda- feira (9/2), no próximo encontro da força-tarefa criada para gerir o abastecimento de água no Estado. Além de falar sobre a medida emergencial, apresentada como necessária e urgente pela Copasa, os órgãos estaduais envolvidos vão seguir no planejamento e articulação de ações e recomendações para a gestão dos recursos hídricos de Minas Gerais. 

SEGOV - Secretaria de Estado de Governo de Minas Gerais

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