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Trabalho e Emprego | Trabalho / Social

12h43min - 28 de Agosto de 2013 Atualizado em 12h42min

RMBH tem a segunda menor taxa de desemprego entre as regiões metropolitanas pesquisadas

Na análise anual, rendimentos dos trabalhadores cresceram 12,3% e tempo médio de procura por emprego caiu duas semanas

A Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), referente ao mês de julho de 2013, divulgada nesta quarta-feira (28) pela Secretaria de Estado de Trabalho e Emprego, Fundação João Pinheiro, Dieese e Fundação Seade, apontou pequeno acréscimo na taxa de desemprego na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), em relação ao mês anterior, ao passar de 6,7% para 7,1%, da População Economicamente Ativa (PEA). Essa é a segunda menor taxa de desemprego entre as sete regiões metropolitanas pesquisadas, ficando atrás somente de Porto Alegre, que apresentou taxa de 6,7%. Na média nacional, a taxa ficou em 10,9%.

Entre junho e julho de 2013, verificou-se um aumento de 16 mil ocupados, o que resultou num total estimado de 2,3 milhões de trabalhadores na RBMH. Esse aumento foi menor do que o observado entre aqueles que entraram no mercado de trabalho (28 mil).

Para o coordenador da PED pela Fundação João Pinheiro, Plínio Campos, o pequeno aumento da taxa de desemprego no mês de julho é devido ao número de pessoas retornando ao mercado de trabalho, principalmente as mulheres e os jovens entre 18 e 24 anos. “Esses grupos que até ano passado estavam ausentes da População Economicamente ativa (PEA) estão ingressando novamente”.

A pesquisa também apontou que entre junho de 2012 e junho de 2013 o rendimento real médio dos ocupados aumentou 12,3%, passando de R$ 1.439 para R$ 1.616. O salário real médio também apresentou acréscimo (14,2%), ao passar de R$ 1.397 para R$ 1.596. Já o tempo médio despendido pelos desempregados na procura por trabalho diminuiu de 25 para 23 semanas em relação ao ano passado.

O número de trabalhadores assalariados, segundo a PED, aumentou 30 mil, em relação ao mês de junho, como resultado do crescimento no setor privado (25 mil) e acréscimo no setor público (5.000). Na comparação anual, esse aumento também foi de 30 mil, resultado especialmente do crescimento no setor público de 16 mil trabalhadores. 

Em relação aos trabalhadores do setor privado, houve aumento de 27 mil assalariados com registro em carteira, e redução de 2.000 profissionais sem carteira, em comparação ao mês anterior. Na comparação anual, a PED registrou acréscimo de 24 mil trabalhadores com carteira assinada e queda de 10 mil sem carteira. Entre os autônomos, houve relativa estabilidade mensal e aumento de 35 mil trabalhadores, o equivalente a 9,3%.

Para a analista do Observatório do Trabalho da Sete, Mariana Almeida, Minas Gerais tem apresentado um excelente desempenho. “Permanecemos um bom tempo com as menores taxas de desemprego entre as regiões pesquisadas e agora estamos atrás somente de Porto Alegre. Esse é um cenário bastante favorável”, conclui.

Setores

Na avaliação mensal, o contingente de trabalhadores aumentou na construção (2,8%) e na indústria de transformação (3,8%) e manteve-se relativamente estável na área de serviços (0,2%). Já no comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas houve redução no número de trabalhadores (-1,7%). No comparativo anual, o nível ocupacional aumentou 3,0%. Foram registrados acréscimos de postos de trabalho nos serviços (1,1%), na construção (13,7%), na indústria da transformação (12,8%). Já no comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, houve redução do contingente de ocupados (-2,2%).

SEGOV - Secretaria de Estado de Governo de Minas Gerais

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