11h59min - 10 de Novembro de 2014 Atualizado em 14h12min - 11 de Novembro de 2014
Levantamento traz informações sobre as características da floresta do Norte de Minas. Foram realizados os cadastramentos da vegetação existente na área
A Ruralminas, em parceria com a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), entregou às autoridades ambientais o inventário florestal realizado na região do Jaíba, no Norte de Minas. O inventário foi realizado entre os meses de abril e setembro deste ano e gerou uma economia de tempo e recursos financeiros. Caso fosse contratada uma empresa para realizar o trabalho, haveria um custo estimado em R$ 2 milhões e um prazo de execução de dois anos.
O inventário florestal é um levantamento para obter informações sobre as características quantitativas e qualitativas da floresta do Jaíba. Foram realizados os cadastramentos da vegetação existente na área onde será realizada a supressão vegetal.
Esse trabalho, por exigência legal, teve uma grande abrangência, fato que levou a realização de um levantamento fitossociologio, que além de mensurar o volume, também trata da composição florística e a evolução de determinada vegetação ou bioma. Cerca de cinco mil hectares foram analisados e mais de 30 profissionais foram envolvidos diretamente através da Ruralminas, Codevasf, prefeitura de Jaíba, Distritos de Irrigação – DIJ I e DIJ II, empresa Sada, Emater-MG e Instituto Estadual de Florestas (IEF). Outros colaboradores também contribuíram indiretamente.
O engenheiro florestal da Ruralminas, Antônio Soares, explica que em 2006 foi criada a lei nº 11.428, regulamentada, em 2008, pelo decreto 6660, que dispõe sobre a utilização e proteção da vegetação nativa do bioma Mata Atlântica. “Como o semiárido abrange grande parte do nordeste do Brasil esta lei esta trazendo um transtorno muito maior que se pode prever, confunde e gera duvidas”, afirma Antônio.
Após aprovação do Inventário Florestal da área irrigada do Projeto Jaíbada pela Superintendência Regional de Regularização Ambiental (Supram), a Ruralminas vai pedir ao Ibama uma anuência para utilização da área.
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