• Salvar PDF
• Imprimir
• Enviar por email

Cerca de 110 agentes e gestores municipais, de 40 municípios que contam com agências do Banco Travessia, estão sendo capacitados nesta semana, entre os dias 26 e 28, em Belo Horizonte. O curso visa preparar os profissionais para que eles possam operar o Sistema de Gestão do Banco nas agências, para que o governo mineiro efetue o pagamento das “travessias”, moeda fictícia do projeto.

Cada “travessia” equivale a R$ 1 e a família pode acumular até R$ 5 mil ao longo de três anos. Para isso, os participantes devem se matricular em uma instituição de ensino e quanto mais estudarem e se qualificarem, mais travessias somarão à poupança aberta pelo banco.

Com 7.513 famílias cadastradas atualmente, o objetivo do banco é estimular a inserção, o retorno, a manutenção e a conclusão da trajetória escolar das famílias que têm pelo menos um de seus membros com privação educacional. De acordo com o secretário de Estado de Desenvolvimento Social, Cássio Soares, cada modalidade de ensino ou qualificação profissional vale uma quantidade de travessias.

“A adesão ao banco e a inserção no ensino fundamental, por exemplo, já garantem 200 e 150 travessias respectivamente. O responsável pela família que firma contrato de trabalho formal rende 500 travessias à conta. Por outro lado, quem não cumprir com as obrigações escolares, como abandonar o ensino fundamental, perde 150 travessias”, explicou Cássio.

Lançado pelo Governo de Minas, em 2011, o Banco Travessia é um dos seis projetos estratégicos que compõe o Programa Travessia - Travessia Saúde, Travessia Social, Travessia Renda, Travessia Educação e Porta a Porta - que atuam no sentido de minimizar as privações sociais nas dimensões saúde, educação e padrão de vida.