Durante coletiva à imprensa, na manhã desta quarta-feira (11), o secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Antônio Jorge de Souza Marques, apresentou as principais ações de saúde realizadas pelo Governo de Minas em 2013.

Um dos pontos abordados durante a conversa foi a Assistência à Saúde em Minas Gerais, que é organizada através do Modelo de Redes de Atenção, sendo ancorada pelos programas estruturadores, que buscam atuar levando em consideração o grande contingente populacional e a vasta extensão territorial do estado. “Na definição dessas Redes contamos com um estudo de cargas de doenças, junto com a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), onde foram mapeadas as principais causas de adoecimento e mortes”, conta Antônio Jorge.

Fazem parte dessas Redes e são tratados com total prioridade pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), os programas Hiperdia, Saúde em Casa, Viva Vida/ Mães de Minas, Mais Vida, Rede de Urgência e Emergência, Sistema Estadual de Transporte em Saúde (SETS), Pro-Hosp, Farmácia de Minas e Saúde Mental, tendo sido alguns dos temas abordados durante o balanço.

Programas e ações

Na relação de melhorias realizadas em 2013, há a construção de um novo Centro Hiperdia Minas, totalizando 15 Centros em todo o estado. Até o final do ano, serão repassados cerca de R$ 20 milhões para a manutenção e custeio dos serviços desses Centros, que atendem, potencialmente, mais de 20% da população mineira.

Minas Gerais se configura como o estado com maior número de equipes na Atenção Primária à Saúde em atividade. São 4.511 equipes do Programa Saúde da Família trabalhando na prevenção de doenças em 842 municípios (cobertura de 79,75% da população).  Nos últimos sete anos, 1.618 Unidades Básicas de Saúde (UBS) foram construídas ou reformadas, sendo 134 Unidades inauguradas em 2012. Além disso, os municípios mineiros foram contemplados com mais 380 UBS em um novo modelo construtivo no período de 2012 a 2013.

O Programa Mães de Minas já cadastrou 126.731 gestantes e 34.349 crianças até um ano de idade, sendo esse acompanhamento fundamental para a redução da mortalidade infantil e materna no Estado.  Além disso, foram investidos R$ 35,5 milhões para a criação de novos leitos de UTI neonatal e pediátrico.

Já nos Centros Mais Vida, que cuidam da saúde dos idosos, foram realizadas 16.315 atendimentos de primeira consulta pelos Centros. Desde 2008, o governo estadual vem investindo um total de R$ 41.769.568,42 em ações direcionadas à população acima de 60 anos.

Ainda em 2013, foram repassados R$ 221,7 milhões para custeio da Rede de Urgência e Emergência, cujo objetivo é garantir o encaminhamento do paciente ao ponto de atenção mais adequado e seu efetivo atendimento com uma assistência de qualidade, no menor tempo possível, reduzindo o número de mortes e sequelas por causas evitáveis.

Já o Sistema Estadual de Transporte em Saúde (SETS) beneficia, desde 2005, mais de 8 milhões de pessoas de 520 cidades mineiras, com investimentos acima de R$ 126 milhões. Em 2013, já foram entregues 506 micro-ônibus a 48 Consórcios Intermunicipais de Saúde que gerenciam o programa em 61 regiões de saúde do Estado.

Em 2013, estão sendo investidos R$ 155 milhões, dirigidos aos 140 hospitais do Pro-Hosp. Esse incentivo é destinado à melhoria da infraestrutura dos hospitais, implantação de novos serviços de acordo com as necessidades das regiões sanitárias de saúde, compra de equipamentos de alta tecnologia e melhoria da gestão. 

Outras iniciativas

O programa Farmácia de Minas contemplou em 2013 74 novos municípios com 228 unidades da Rede Farmácia de Minas, totalizando 518 unidades em funcionamento.  Desde sua criação, o programa contemplou 832 municípios com recursos para construção de 975 unidades da Rede Farmácia de Minas, beneficiando aproximadamente 16 milhões de cidadãos mineiros.

Outra Rede fundamental na constituição da saúde pública, que está em processo de implantação, é a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) que tem como objetivo ampliar o acesso das pessoas com sofrimento ou transtorno mental, incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas e suas famílias. Até o momento, já foram implantados 166 Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), 33 CAPS AD (álcool e drogas), 16 CAPSi habilitados em todo Estado. Já estão habilitados também 106 leitos de retaguarda em Hospital Geral, para internações de curta duração, para estabilidade clínica, respeitando as especificidades de cada caso.

Clique aqui e confira um resumo do balanço das ações da Secretaria de Saúde em 2013. (Arquivo em PDF)