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Conhecida popularmente por causar um inchaço na região do pescoço, a caxumba é uma doença contagiosa que não costuma gerar complicações, desaparecendo num período de sete a dez dias. Por ser causada por um vírus, a caxumba pode ser facilmente transmitida de pessoa para pessoa através das gotículas da saliva expelidas durante a fala ou tosse. O final do inverno e início da primavera são as épocas do ano mais propícias para a transmissão da doença. 

Segundo a coordenadora de Doenças e Agravos Transmissíveis da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Janaína Almeida, a principal forma de prevenção contra a caxumba é a vacina. “Todas as crianças com doze meses devem tomar a vacina tríplice viral e, ao completar quinze meses, devem ser imunizadas com a vacina tetra viral. Essas vacinas fazem parte do Calendário Básico de Vacinação e vão proteger a criança contra a caxumba”, explica.

Além do inchaço no pescoço, a caxumba causa febre baixa, mal estar, dor no corpo, nas articulações e no ouvido. O tratamento é sintomático, ou seja, o paciente será medicado de acordo com os sintomas. As pessoas doentes devem se afastar por pelo menos nove dias das suas atividades corriqueiras, para evitar a transmissão da caxumba.

Em caso de indícios da doença, o indivíduo deve comparecer a uma Unidade Básica de Saúde com o cartão de vacinação. A SES-MG tem orientado a todas as pessoas que tomem as duas doses da vacina (tríplice viral e tetra viral).

Para os viajantes, a atenção com a vacinação deve ser redobrada, já que outras regiões do país e do mundo apresentam casos da doença. É importante lembrar que a vacina deve ser tomada com certa antecedência da viagem, já que o organismo leva cerca de duas semanas para desenvolver a proteção. A vacina é a principal forma de prevenção, mas algumas medidas de prevenção devem ser adotadas, como lavar as mãos com frequência e não compartilhar objetos de uso pessoal.