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O diretor-geral da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte (ARMBH), Saulo Carvalho, representou o Governo de Minas no Seminário Internacional Cidade Empreendedora – Para Transformar é Preciso Conhecer. O encontro, ocorrido entre os dias 1º e 3 de dezembro, reuniu em Belo Horizonte cerca de 400 empresários, prefeitos, acadêmicos e representantes do poder público e da sociedade civil organizada para discutir o crescimento desordenado das cidades e seus impactos no futuro da economia e dos negócios.

Em seu discurso, Saulo Carvalho destacou os desafios do poder público em prover serviços de qualidade à população, uma vez que os recursos disponíveis para tal são escassos e limitados, o que requer também uma atuação intensa de toda a sociedade e, principalmente, a participação ativa dos empreendedores que movem em grande medida as cidades.

“Otimizar investimentos e pensar estrategicamente e de maneira integrada são premissas adotadas pelo nosso governo para fazer das cidades mineiras lugares melhores, que proporcionem mais qualidade de vida ao nosso povo. Diante dos inúmeros desafios que nos são colocados, a gestão dos espaços urbanos, com seus ritmos cada vez mais dinâmicos e intensos, não é tarefa fácil. Requer uma atuação constante e moderna dos gestores públicos, mas que não fique somente a cargo dos governos e  promova também a participação de toda a sociedade”, afirmou Saulo.

O evento foi realizado pelo Sebrae MG, com a parceria da Agência RMBH, e contou com a participação de palestrantes de renomes nacional e internacional, com carreiras brilhantes na área de desenvolvimento urbano e econômico de grandes metrópoles mundiais.

O diretor de Planejamento da Agência RMBH, Sandro Veríssimo, foi um dos palestrantes do “Painel Desafios do Crescimento Desordenado” e falou sobre as formas de ações urbanas que visam melhorar a qualidade de vida da população. Ele destacou as medidas que estão sendo tomadas pela Agência para se planejar e regular o território da Região Metropolitana de Belo Horizonte, com governança participativa, e que irão permitir a decisão do que é melhor para o território metropolitano, com impacto direto na mobilidade urbana e serviços em geral.

“A solução de muitas políticas públicas está na forma como se ocupa o território, levando emprego, lazer e serviços para perto do cidadão. Para isso, o que se precisa é planejar e regular o território, com governança participativa”, afirmou Sandro Veríssimo.