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Agricultura

15h02min - 09 de Junho de 2015 Atualizado em 15h15min

Sibanana mostra em evento o potencial do polo de bananicultura

Encontro promove intercâmbio entre Norte de Minas e estados produtores de banana, fruta de alto valor nutricional, muito consumida pelos brasileiros

Erasmo Reis/Epamig
Abertura do evento reuniu diversas instituições ligadas ao setor produtivo da banana
Abertura do evento reuniu diversas instituições ligadas ao setor produtivo da banana

Os avanços no cultivo, manejo, tecnologias de produção e comercialização estão em evidência na 8ª edição do Simpósio Brasileiro de Bananicultura (Sibanana) e 1ª Feira de Fruticultura do Norte de Minas (Frutinorte), que teve início, nesta segunda-feira (8/6), em Montes Claros. Durante a abertura desta edição, coordenada pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) e Sociedade Brasileira de Fruticultura (SBF), representantes de instituições ligadas ao setor falaram sobre agronegócio, mercado nacional e internacional da banana.

De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Fruticultura (SBF), Almy Júnior Carvalho, que ministrou palestra magna “Ciências agrárias e o agronegócio no Brasil”, o Simpósio é fundamental para o diálogo entre a cadeia produtiva da banana. “É o momento de buscarmos caminhos para a expansão da cultura e sua ampliação a partir do desenvolvimento científico rumo a novos mercados”, analisa. O presidente da Epamig, Rui Verneque, ressaltou a expressividade de Minas Gerais, terceiro maior estado produtor, na bananicultura nacional. “A pesquisa agropecuária tem contribuído para a transformação do Norte Minas em um dos principais polos nacionais de produção da banana, que é uma fruta nutritiva e muito presente na mesa dos brasileiros”, destaca.

Nesta terça, a programação teve início com palestras e discussões sobre mercado interno, pós-colheita e exportação. De acordo com o bananicultor e consultor Jorge Luiz de Souza, um dos palestrantes desta terça, a região do Jaíba, que mantém área de produção de 35 mil hectares tem potencial para produzir 60 mil hectares de banana. “Temos área para expansão do cultivo e o mercado europeu, potencial consumidor de banana prata, mas ainda nos faltam avanços em tecnologias e ação empreendedora. O nosso grande desafio é oferecer um produto com maior qualidade visual para atender o apreço do consumidor”, afirma.

Para o agrônomo Carlos Alberto Gonçalves, que é responsável técnico pela produção de 225 hectares da Fazenda Barriguda, no Perímetro Irrigado do Jaíba, a pós-colheita é ainda um desafio para o setor. “Temos um manejo adequado, mas precisamos avançar quanto aos cuidados no armazenamento e acondicionamento da fruta”.

O uso racional da água, manejo e controle de doenças que afetam a cultura da banana também serão discutidos durante o Sibanana que vai até o dia 12 de junho. De acordo com a coordenadora desta oitava edição do Simpósio, Maria Geralda Vilela Rodrigues, que é também coordenadora do Programa Estadual de Fruticultura da Epamig, os participantes também terão a oportunidade de conhecer propriedades certificadas que buscam sustentabilidade ambiental, segurança alimentar e viabilidade econômica.

 “Os visitantes poderão ver in loco o sistema produtivo do Norte de Minas, em sistema produtivo 100% irrigado, durante as visitas técnicas em bananais em Capitão Enéas e no Projeto Jaíba, nesta sexta-feira, 12”, disse.

A programação completa pode ser acessada através do site www.sibanana.com.br

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