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Saúde

19h14min - 14 de Abril de 2015 Atualizado em 20h03min

Simpósio discute processos para segurança do banco de sangue da Fundação Hemominas

Palestrantes especialistas na área de boas práticas na instalação da transfusão debateram o papel do enfermeiro no comitê transfusional e o atendimento aos pacientes

Jaciane Vargas de Freitas
VIII Simpósio de Transfusão Sanguínea realizado pela Fundação Hemominas
VIII Simpósio de Transfusão Sanguínea realizado pela Fundação Hemominas

A Fundação Hemominas realizou, nesta terça-feira (14/4), o VIII Simpósio de Transfusão Sanguínea para tratar de questões ligadas aos processos hemoterápicos que englobaram a segurança dos serviços da Fundação, a análise dos pacientes que receberão o sangue, além da importância do laboratório na seleção correta de um hemocomponente para transfusão.

As mesas contaram com palestrantes especialistas na área de boas práticas na instalação da transfusão e no atendimento às reações transfusionais e o papel do enfermeiro no comitê transfusional. As discussões tiveram enfoque nas melhores maneiras de manter e produzir um produto seguro tanto na parte laboratorial quanto no preparo do paciente para receber os hemocomponentes.

A responsável técnica pelo serviço de enfermagem do ambulatório do Hemocentro de Belo Horizonte, Jaciane Silva, abordou as boas práticas na instalação da transfusão e ressaltou que os processos que a Hemominas adota são de extrema importância para segurança dos que utilizam o serviço. “São muitas regras, muita exigência, isto precisa ser compreendido não como burocracia, mas sim como parte da metodologia que garante a integridade do processo transfusional”, afirmou.

Sobre as melhores práticas no atendimento às reações transfusionais, Claudielena Barboza Gimenez, enfermeira do ambulatório do Hemonúcleo de Sete Lagoas, citou a importância do acompanhamento ao paciente nos primeiros momentos após a transfusão. “Nos primeiros dez minutos após a doação deve-se ficar ao lado do paciente para avaliar se ele está bem e tranquilo para deixar o local”, enfatizou.

Em outro painel o papel do enfermeiro no Comitê Transfusional foi abordado pela enfermeira responsável pelo serviço de hemovigilância do Hemocentro de Belo Horizonte, Shena Jordan Mclean dos Santos. “É a equipe de enfermagem que está próxima ao ato transfusional, ela que está atenta para intervir a qualquer situação adversa do paciente e registrar no prontuário se houve alguma reação e qual foi”, disse Shena.

A segurança dos hemocomponentes dentro dos laboratórios foi discutido pela farmacêutica da Central de Imunohematologia da Diretoria Técnico-Científica, Mariana Martins Godinho. “A prova cruzada aponta, entre outras coisas, a presença de anticorpos irregulares não detectados no receptor. Precisamos analisar a situação de cada paciente de forma particular, todos os dados clínicos e o histórico transfusional de cada um são definitivos para o bom funcionamento do processo”.

Finalizando a tarde de palestras do VIII Simpósio de Transfusão Sanguínea a gerente da Central de Imunohematologia do Hemocentro de Belo Horizonte, Luciana Cayres Schimidt, falou sobre a importância do laboratório na seleção adequada de um hemocomponente para transfusão. “Um paciente que recebe uma transfusão incompatível, pode sofrer sequelas sérias, por isso todo cuidado e seguranças dispensados do início ao fim dos procedimentos são essenciais”, declarou Luciana. 

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