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14h12min - 31 de Outubro de 2012 Atualizado em 14h26min - 29 de Junho de 2013

Taxa de desemprego é estável na RMBH, com 5,1% da população economicamente ativa

Variação entre agosto e setembro foi de apenas um ponto percentual; ocupados somam 2,248 milhões, segundo Fundação João Pinheiro

Em setembro de 2012 a taxa de desemprego manteve relativa estabilidade na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), ao passar de 5,2% (agosto) para 5,1% da População Economicamente Ativa (PEA). No período, o número de ocupados também permaneceu estável, sendo estimado em 2,248 milhões de trabalhadores .

Os dados são parte da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED-RMBH), divulgada na manhã desta quarta-feira (31) pela Fundação João Pinheiro, Secretaria de Estado de Trabalho e Emprego (Sete), Dieese e Fundação Seade.

A pesquisa apontou estabilidade no contingente de ocupados e saída de 2 mil pessoas da População Economicamente Ativa, o que resultou em um pequeno decréscimo no número de desempregados (2 mil, ou 1,6%) na RMBH. Entre as regiões avaliadas (Distrito Federal, São Paulo, Porto Alegra, Recife, Salvador e Fortaleza), a de Belo Horizonte apresentou, pelo 16º mês consecutivo, a menor taxa.

“Na indústria de transformação e na construção, o número de ocupados permaneceu estável em setembro. Foram registrados decréscimos de 0,2% no contingente de ocupados no setor de serviços e de 0,5% no comércio e reparação de veículos”, explica o coordenador técnico da Pesquisa pela Fundação João Pinheiro, Plínio Campos. 

O tempo médio de procura por trabalho foi de 23 semanas, duas a mais em relação ao mês anterior. “Em julho de 2004 o tempo médio de procura chegou a 70 semanas”, observa Campos.

Comparação anual

Na comparação entre os meses de setembro de 2012 e de 2011, o nível ocupacional aumentou 1,5%. “Em 12 meses temos um saldo positivo de trabalhadores ocupados, com acréscimo de 17 mil postos de trabalho na construção civil, 9 mil na indústria de transformação, 4 mil nos serviços e 2 mil no setor de comércio e reparação de veículos”, avalia o coordenador da PED.

No setor privado houve acréscimo de 41 mil (3,7%) assalariados com carteira de trabalho assinada e redução do 3,5% (5 mil) no contingente de trabalhadores sem registro formal, ao mesmo tempo em que o número de autônomos cresceu 8,7% (31 mil), de empregados domésticos em 5 mil (3,6%) e, nas “demais posições”, em 1 mil (0,7%).

Rendimentos

Em agosto de 2012, o rendimento real médio dos ocupados teve um acréscimo de 2,5% em relação a julho e foi estimado em R$ 1.394. O salário real médio aumentou 3,5% e foi estimado em R$ 1.385.

O rendimento médio dos autônomos diminuiu 4,0%, sendo estimado em R$ 1.365. No setor privado, houve aumento no salário médio dos serviços (3,5%), estabilidade no comércio e reparação de veículos e redução na indústria de transformação (3,5%).

Comparando agosto de 2011 a agosto de 2012, o rendimento real médio dos ocupados diminuiu 2,7% e passou de R$ 1.432 para R$ 1.394, enquanto o salário real médio permaneceu relativamente estável (de R$ 1.387 para R$ 1.385).

No setor privado foram registrados aumentos do salário médio real dos setores de comércio e reparação de veículos (8,2%) e da indústria de transformação (4,3%). Em movimento contrário, houve ligeira redução no salário médio do setor de serviços (0,4%).

Entre os assalariados com carteira assinada houve acréscimo de 5,2% no rendimento médio, e entre os sem registro em carteira houve redução de 10,7%. Entre os autônomos, o rendimento médio diminuiu (2,4%), nos últimos 12 meses.

SEGOV - Secretaria de Estado de Governo de Minas Gerais

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