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13h46min - 31 de Julho de 2013 Atualizado em 13h47min

Taxa de desemprego na Região Metropolitana de Belo Horizonte cai 0,7% em junho

Os dados da PED foram divulgados na manhã desta quarta-feira pela Fundação João Pinheiro, Secretaria de Estado de Trabalho e Emprego, Dieese e Fundação Seade

A Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED-RMBH), referente ao mês de junho de 2013, apontou que a taxa de desemprego na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) reduziu 0,7%, ao passar dos 7,4% registrados em maio para 6,7% da População Economicamente Ativa (PEA). Neste período, verificou-se um aumento no contingente de ocupados (23 mil), maior do que o observado entre as pessoas à procura de trabalho (6 mil), o que resultou na redução do número de desempregados (17 mil) na RMBH. Os dados foram divulgados na manhã desta quarta-feira (31) pela Fundação João Pinheiro, Secretaria de Estado de Trabalho e Emprego (Sete), Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e Fundação Seade.

A pesquisa também apontou crescimento de 1% no número de ocupados em relação ao mês anterior, totalizando 2.295 mil trabalhadores.  O contingente de trabalhadores aumentou na indústria de transformação (12 mil, ou 4%), na construção (11 mil, ou 5,3%) e no setor de comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (2 mil, ou 0,5%). Na área de serviços, houve diminuição de 5 mil (0,4%).

Para o coordenador técnico da pesquisa pela Fundação João Pinheiro, Plínio Campos, a queda de 0,7% pode ser explicada pelo aumento do número de postos de trabalho no setor industrial, reparação de veículos e construção. “Se o crescimento da economia previsto para este ano se confirmar, ele deve ocorrer mais fortemente até o final do ano e trazer melhoras nas taxas de desemprego. As indústrias, por exemplo, já trabalham na produção para as vendas do final do ano. Outro fator importante para a redução da taxa é a crescente formalização do mercado de trabalho. Em junho, houve um aumento de 30 mil pessoas com carteira assinada na área privada”, afirmou.

O número de postos de trabalho entre os assalariados aumentou (18 mil), como resultado do crescimento no setor privado (27 mil) e decréscimo no setor público (9 mil). Na área privada, o incremento é justificado pelo aumento do número de assalariados com registro em carteira (30 mil) e redução dos profissionais sem carteira (3 mil). Observou-se, ainda, crescimento no contingente de autônomos (9 mil) e decréscimo no número de ocupados classificados nas “demais posições ocupacionais” (8 mil). No período, houve ligeiro aumento no emprego doméstico (4 mil).

De acordo com a pesquisa, o tempo médio de procura por trabalho despendido pelos desempregados foi de 22 semanas, permanecendo inalterado em relação ao mês anterior. A taxa de participação, que se refere à proporção de pessoas com dez anos e mais de idade inseridas no mercado de trabalho, passou de 57,6% em maio, para 57,7%.

2012 x 2013

Na comparação entre os meses de junho de 2012 e de 2013, foram registrados acréscimos de postos de trabalho no setor de serviços (10 mil, ou 0,8%), na indústria de transformação (15 mil, ou 5%) e na construção (20 mil, ou 10,1%), enquanto o contingente de ocupados no comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas manteve relativa estabilidade (1 mil, ou 0,2%).

“No ano passado, houve forte redução da taxa de desemprego pela saída de pessoas do mercado de trabalho. Esse comportamento estava associado à criação de novos postos de trabalho”, esclareceu Campos.

SEGOV - Secretaria de Estado de Governo de Minas Gerais

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