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15h19min - 20 de Dezembro de 2012 Atualizado em 12h54min - 01 de Julho de 2013

Taxa de desemprego na RMBH volta a cair e é a mais baixa desde julho

Os dados são parte da PED-RMBH divulgada, na manha desta quinta-feira, pela FJP, Sete, Dieese e Fundação Seade

Em novembro de 2012, a taxa de desemprego na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) caiu de 5,1% (outubro) para 4,9% da População Economicamente Ativa (PEA). Esse é o menor número registrado desde julho deste ano, mês em que a taxa foi de 4,8%.

No período, houve acréscimo tanto no contingente de ocupados (11 mil, ou 0,5%), quanto no número de pessoas que passaram a fazer parte do mercado de trabalho (7 mil, ou 0,3%), o que resultou na pequena redução do número de desempregados (4 mi, ou 3,3%) na RMBH. De acordo com o coordenador da pesquisa pela Fundação João Pinheiro (FJP), Plínio Campos, “a taxa de novembro é o resultado do movimento sazonal de fim de ano, quando as taxa diminuem em função de contratações temporárias”.

Os dados são parte da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED-RMBH) divulgada, na manhã desta quinta-feira (20), pela Fundação João Pinheiro, Secretaria de Estado de Trabalho e Emprego (Sete), Dieese e Fundação Seade.

A pesquisa também apontou que o tempo médio de procura por trabalho foi de 25 semanas, uma a mais em relação ao mês anterior, e que houve aumento de 0,5% no número de ocupados em relação a outubro, totalizando 2.265 mil trabalhadores.

Enquanto o contingente de ocupados nos serviços apresentou relativa estabilidade (2 mil, ou 0,2%), houve crescimento nos setores de comércio e reparação de veículos (13 mil, ou 3,1%) e na construção civil (10 mil, ou 3,5%). Em movimento contrário, o setor de indústria de transformação registrou redução de 12 mil ocupados (3,3%).

No setor privado, houve decréscimo no número de assalariados sem registro em carteira (6 mil) e, em menor medida, no contingente de assalariados com registro formal (2 mil). O número de autônomos e “demais posições ocupacionais” aumentou em 4 mil e 8 mil, respectivamente. Em contrapartida, o contingente de domésticos sofreu redução de 4 mil trabalhadores.

2012 x 2011

Na comparação entre os meses de novembro de 2012 e de 2011, o nível ocupacional aumentou 2,3%. Foi registrado aumento do número de assalariados com carteira de trabalho assinada (48 mil, ou 4,3%) e redução do contingente de assalariados que não a possuíam (20 mil, ou 13,9%). O número de autônomos aumentou (26 mil, ou 7,0%), assim como os ocupados nas “demais posições” (15 mil, ou 11,9%). Houve decréscimo (4 mil, ou 2,8%) no contingente de empregados domésticos.

Rendimentos

Em outubro, rendimento real médio dos ocupadosteve acréscimo de 5,1% em relação ao mês anterior e foi estimado em R$ 1.530.  O salário real médio também apresentou acréscimo (4,1%), sendo estimado em R$ 1.504.

“Nos dois últimos meses analisados a renda das pessoas com maiores salários apresentou mais recuperação, o que elevou a média dos rendimentos. Já a renda dos indivíduos com menores salários ficou estável”, explica Campos.

O rendimento médio dos autônomos aumentou 3,9%, sendo estimado em R$ 1.417. No setor privado, foi observado aumento no salário médio dos serviços (6,7%) e da indústria de transformação (4,0%), e redução no comércio e reparação de veículos (2,9%).

Comparando outubro de 2011 a outubro de 2012, o rendimento real médio dos ocupados aumentou 3,2% e passou de R$ 1.482 para R$ 1.530. O salário real médio também apresentou acréscimo (2,4%) ao passar de R$ 1.469 para R$ 1.504.

No setor privado foram registrados aumentos do salário médio real pago na indústria de transformação (11,3%), nos serviços (4,8%) e, em menor medida, no setor de comércio e reparação de veículos (0,8%). Entre os assalariados com carteira assinada houve acréscimo de 8,0% no rendimento médio e, entre os sem registro em carteira, houve redução de 13,9%. Entre os autônomos, o rendimento médio diminuiu (0,9%), no período.

Perspectivas

“Para o próximo ano, a expectativa é que a RMBH continue mantendo taxas de desemprego baixas, com pequenas variações de alta no início do ano. A partir de abril e maio de 2013, poderá haver variações negativas, mas sem grandes reduções, já que a taxa de desemprego encontra-se em um patamar bem reduzido”, conclui Campos.

SEGOV - Secretaria de Estado de Governo de Minas Gerais

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