11h12min - 24 de Junho de 2014 Atualizado em 12h31min
Desde o último domingo (22/06), é possível ver pelas ruas de Belo Horizonte os costa-riquenhos, otimistas para o jogo contra a Inglaterra, no Mineirão
Quando a Seleção da Costa Rica caiu no grupo de Inglaterra, Uruguai e Itália, no sorteio das chaves da Copa do Mundo, em dezembro de 2013, nem o mais otimista dos torcedores poderia imaginar que a então modesta equipe da América Central deixaria os campeões mundiais para trás e seria destaque na primeira fase do Mundial. Em sua quarta participação na Copa, os costa-riquenhos não tomaram conhecimento dos sete títulos que seus adversários da chave D têm no currículo e chegaram dispostos a surpreender nos gramados brasileiros.
Nos dois primeiros jogos na Copa, Los Ticos, como são conhecidos, venceram os uruguaios por 3 a 1 e os italianos, por 1 a 0. Nesta terça-feira (24/06), a equipe costarriquenha enfrenta a já desclassificada Inglaterra, no Mineirão, às 13h, pela última rodada da fase de grupos da Copa.
Desde o último domingo (22/06), é possível ver pelas ruas de Belo Horizonte os animados torcedores da Costa Rica, otimistas para o jogo contra a Inglaterra. Já com vaga assegurada nas oitavas de final, eles buscam a vitória para garantir a primeira colocação do grupo.
Se para a maioria dos fãs de futebol a campanha costarriquenha era inesperada, para os torcedores do time do técnico Jorge Luiz Pinto os bons resultados são consequências do trabalho em equipe. “Temos destaques individuais, como o goleiro Navas e o atacante Campbell, mas o time todo, o conjunto, é que faz a seleção forte”, destaca Nícolas Ortega, que veio de San Jose para acompanhar o time em Belo Horizonte.
Segundo o torcedor Ronald Rojas, a boa campanha na Copa do Brasil era um grande sonho que se tornou realidade. “Em um grupo de campeões mundiais, a Costa Rica foi a coadjuvante que roubou a cena. Viemos para mostrar que também podemos buscar nosso lugar ao sol no futebol internacional”, garante. Entre os possíveis adversários, a intenção é fugir de um confronto com a Colômbia. “Acredito que enfrentar Grécia ou Costa do Marfim é menos difícil que pegar os colombianos logo de cara. Não existe jogo fácil, mas o ideal é pegar adversários menos complicados por agora”, concluiu.
Jorge Greco sonha alto. Para ele, a Costa Rica chegará, pelo menos, entre os quatro primeiros colocados da Copa. “Se conseguimos a classificação nessa primeira fase tão difícil, vencer os jogos decisivos também é algo possível para nós. Basta que o time tenha foco, vontade e seja, como sempre, a Seleção Pura Vida”. Pura vida é uma expressão utilizada na Costa Rica que significa algo como ‘tudo bem’ e está estampada em grande parte das camisas usadas pelos ticos.
No Brasil, a Costa Rica faz sua quarta participação na Copa do Mundo. A melhor campanha foi em 1990, quando o time passou para as oitavas de final, ganhando de Escócia e Suécia, e perdendo para o Brasil. No mata-mata, foi eliminada pela Tchecoslováquia. Se ganhar da Inglaterra, será a primeira vez que os costarriquenhos vencem todas as partidas da fase de grupos da Copa do Mundo. O próximo desafio será passar para as quartas de final, algo inédito para um time da América Central.
Lembranças de BH
O time inglês não guarda boas lembranças de Belo Horizonte. Trata-se da segunda vez que a equipe entra em campo na capital mineira em uma partida de Copa do Mundo.
No dia 29 de junho de 1950, no Estádio Independência, os ingleses foram derrotados por 1 a 0 pelos Estados Unidos, um dos resultados mais surpreendentes da história das Copas. Naquele ano, a Inglaterra encerrou sua participação no Mundial com apenas uma vitória conquistada na chave formada por Espanha e Chile, além dos norte-americanos.
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