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O município de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, recebeu a segunda Central de Interpretação da Libras (CIL) do Estado. O objetivo é facilitar o acesso de pessoas surdas a serviços públicos por meio da tradução e interpretação da língua brasileira de sinais. A primeira unidade da CIL foi inaugurada pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) no dia 3 de dezembro, na Casa de Direitos Humanos (CDH), em Belo Horizonte.

As centrais contam com dois intérpretes de Linguagem Brasileira de Sinais (Libras) que vão facilitar e viabilizar o acesso de pessoas surdas a serviços em hospitais, tribunais, delegacias e outros locais de atendimento público, possibilitando o esclarecimento e a defesa dos seus direitos e contribuindo para a inclusão social e o desenvolvimento de sua cidadania. A Central de Interpretação da Libras (CIL) é uma parceria do Governo de Minas e governo federal.

O serviço é prestado de forma presencial, após prévio agendamento, ou virtual, sendo as demandas recebidas por e-mail, Facebook ou Skype, com a utilização da Libras via webcams. As centrais contam também com uma sala especial de acolhimento, também pré-agendada, para atender as pessoas surdas quando necessitarem da intermediação para assuntos particulares.

Em Uberlândia, a CIL está instalada na Praça Tubal Vilela, 60, no centro da cidade, em espaço no Centro Estadual de Políticas, Emprego e Renda (Ceper), o antigo Sistema Nacional de Emprego (Sine) do município. O atendimento é de segunda a sexta-feira, de 8h às 17h e o agendamento pode ser feito pelo telefone (34) 3235-4174. Já o endereço eletrônico é libras.uberlandia@social.mg.gov.br.

Em Belo Horizonte, o horário de atendimento da CIL é de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas, na avenida Amazonas, 558, no centro da capital. O pré-agendamento pode ser feito pelos telefones (31) 3270-3625/3626 ou 3627. Os endereços virtuais são central.libras@social.mg.gov.br (e-mail), central.libras@hotmail.com.br (Skype) ou Central de Interpretação de Libras CIL-MG (Facebook).

Segundo o secretário-adjunto de Desenvolvimento Social, Juliano Fisicaro, os critérios para implantação das Centrais levam em conta os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apontam as cidades no Estado onde há mais pessoas surdas. Segundo ele, Minas será contemplada com mais uma CIL, que já está sendo negociada com o município de Juiz de Fora. No entanto, a abertura dessa unidade, só deve ocorrer no início do próximo ano. “Nossa intenção é levar esse serviço a grandes centros, pois nos gratifica muito quando implantamos uma política pública que beneficia diretamente o cidadão. E a Central vem contemplar isso”, destacou.

Nessa parceria, o governo federal doa os equipamentos como um veículo, para fazer o atendimento no local, e os computadores. Já o Estado se responsabiliza pela disponibilização do espaço e contratação dos intérpretes de Libras. As Centrais atendem a uma exigência da Lei 10.379/91, que determina a acessibilidade dos surdos às repartições públicas voltadas para o atendimento externo.  “Nós, da Sedese, estamos abertos a críticas e sugestões para ampliarmos e melhorarmos esse serviço à população”, enfatizou Juliano Fisicaro.