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A Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social (Sedese) vai divulgar em breve o calendário e as inscrições para os cursos da Unidade de Atendimento ao Trabalhador (UAT) da Sedese Gameleira, em Belo Horizonte. Os cursos, ministrados nas escolas de supermercado, padaria e açougue da UAT, vão formar mão-de-obra para o comércio varejista.

Estão previstos programas de capacitação em várias funções, entre elas operador de caixa, repositor de mercadorias e padeiro , com carga horária que varia de 160 a 220 horas. A realização dos cursos é uma parceria entre Sedese, Senac e o Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios de Belo Horizonte (Sincovaga-BH).

Os cursos serão oferecidos também no interior de Minas Gerais e fazem parte do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

Oportunidade de trabalho

A procura por trabalhadores qualificados no comércio varejista de alimentos é grande e as oportunidades também.  Só nas redes de supermercados estão previstas, para este segundo semestre de 2015, a abertura de 4 mil novos postos de trabalho em todo estado, 40% dessas vagas em Belo Horizonte.

Segundo a superintendente do Sincovaga, Érika Fonseca, os cursos de capacitação abrem muitas portas no mercado de trabalho, principalmente para quem está em busca do primeiro emprego.

“A pessoa qualificada chega ao mercado mais segura e com um currículo mais competitivo, aumentando as chances de empregabilidade”, ressalta Érika. Além de coordenar os cursos, o Sincovaga também disponibiliza, para as empresas, o cadastro das pessoas capacitadas. Assim, os formandos têm possibilidade de participar dos processos de seleção e de serem contratados.

Parceria

O secretário de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social, André Quintão, explica que o convênio com o Sincovaga consiste na potencialização de recursos para ampliar a formação e a qualificação profissionais para um público que terá mais oportunidade de acesso ao emprego e a salários melhores.

 “Ganha o consumidor, porque terá um atendimento de mais qualidade em super e hipermercados, em padarias e açougues. Ganha o trabalhador, porque terá proteção no seu emprego. E ganha também o Governo do Estado porque, ao se associar ao segmento privado, potencializa recursos. O segmento privado passa a ter trabalhadores mais qualificados e o Governo racionaliza e redireciona a utilização do recurso público”, diz o secretário.