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Infraestrutura

18h15min - 22 de Outubro de 2009 Atualizado em 20h32min - 29 de Junho de 2013

IRAPE

O Consórcio UHE Baguari, formado pelas empresas Neoenergia, Cemig e Furnas, inaugurou a Usina Hidrelétrica Baguari (UHE Baguari). Localizada em Governador Valadares, a usina tem capacidade instalada de geração de 140 megawatts (MW), com energia assegurada de 80,2 MW médios.

GOVERNADOR VALADARES (22/10/2009) - O Consórcio UHE Baguari, formado pelas empresas Neoenergia (51%), Cemig (34%) e Furnas (15%), inaugurou, nesta quinta-feira (22), a Usina Hidrelétrica Baguari (UHE Baguari), projeto energético do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal. Localizada no rio Doce, em Governador Valadares, no Leste de Minas, a usina tem capacidade instalada de geração de 140 megawatts (MW), com energia assegurada de 80,2 MW médios, suficiente para abastecer uma cidade de 450 mil habitantes. Sua produção será distribuída no Sistema Interligado Nacional (SIN), representando um reforço importante ao abastecimento de energia elétrica do país.

 

 

 

As obras começaram em 2007 pelo consórcio formado pelas empresas Construtora Norberto Odebrecht, Voith Siemens e Engevix, com investimentos de R$ 516 milhões, dos quais 70% financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

 

 

 

O empreendimento destaca-se pelo menor impacto ao meio ambiente devido à tecnologia adotada para a geração da energia elétrica, com operação a fio d’água, feita por turbinas do tipo bulbo, que exigem menor área alagada no rio para o funcionamento das máquinas. O reservatório da usina tem 16 quilômetros quadrados, uma das menores áreas de lago para esta capacidade de geração, com extensão de 22 km no rio Doce e 5 km no rio Corrente Grande. Esta condição credencia a usina a também gerar e comercializar créditos de carbono.

 

 

 

O licenciamento ambiental da hidrelétrica foi concedido pelo Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam) do Estado de Minas Gerais, com base na execução do Plano de Controle Ambiental (PCA) elaborado no Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA-RIMA) do projeto. O PCA foi constituído por 38 programas, sendo nove para o meio físico, 15 para o meio biótico e 14 para o meio socioeconômico.

 

 

 

Entre os programas compensatórios e mitigadores dos impactos do empreendimento ao meio ambiente, destacam-se a criação de 34 hectares de Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) e 170 hectares de corredores ecológicos.

 

 

 

Para formação do reservatório da UHE Baguari, foram remanejados moradores das áreas alagadas para 71 novas residências construídas no município de Periquito. Os programas de compensação do impacto socioeconômico incluíram diversas obras de infraestrutura na região do entorno da usina, como a construção de pontes, bueiros, poços artesianos, rede de distribuição de energia, acessos, entre outros itens.

 

 

 

Além da geração de emprego durante as obras e das compensações dos impactos ambientais, a construção da usina estimulou a economia da região com o pagamento do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) aos municípios impactados pela obra. Até setembro, a usina pagou um total de R$ 3,1 milhões do imposto.

 

 

 

Com o início da operação comercial, a usina também começa o pagamento da Compensação Financeira pelo Uso de Recursos Hídricos (CFURH), conhecida como “royalty da água”, para o estado e municípios, conforme sua participação na área do reservatório.

 

 

 

A energia elétrica gerada pela UHE Baguari é transmitida por uma subestação de 230 kV e rede associada de 2,9 km, sustentada por 17 torres.

SEGOV - Secretaria de Estado de Governo de Minas Gerais

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