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12h51min - 28 de Outubro de 2013 Atualizado em 12h53min

Maria Coeli destaca Manifesto dos Mineiros como marco na luta pela democracia

Secretária de Estado representou o governador em homenagem da Assembleia Legislativa de Minas Gerais ao documento

Marco Evangelista
Reunião na Assembleia foi realizada com o mais profundo sentimento de brasilidade, disse Maria Coeli
Reunião na Assembleia foi realizada com o mais profundo sentimento de brasilidade, disse Maria Coeli

Ao representar o governador Antonio Anastasia em sessão especial da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, realizada na quinta-feira (24), em homenagem aos 70 anos do Manifesto dos Mineiros, a secretária de Estado de Casa Civil e de Relações Institucionais, Maria Coeli Simões Pires, destacou: “o documento é marco na luta política pela democracia, como primeira manifestação pública e plural da sociedade brasileira contra o regime autoritário de Getúlio Vargas, ‘homem temido e amado em todo o solo pátrio’”.

A secretária acrescentou que “se, até1943, a oposição ao regime de Vargas era feita por frações partidárias de esquerda, o Manifesto marcava a mudança do viés ideológico, agregando forças centristas e até conservadoras à luta que vinha sendo travada por forças de oposição ainda desarticuladas e sempre perseguidas”. Disse, ainda, que, se aquela proclamação apelava,por uma “Federação e uma República, não como criações artificiais de espíritos românticos e exaltados, mas sim como iniludíveis imposições de forças históricas profundas”, a letra e o espírito de sua mensagem, na conta longa, renovam o desafio.

Maria Coeli recordou artigo do vice-governador Alberto Pinto Coelho, quando escreveu que “na conta curta, o Manifesto dos Mineiros é datado (1943); na conta longa, é atemporal”. E destacou que o documento “é, portanto, aberto às releituras na processualidade da história, que segue em sucessivas quadras, nos mesmos ou em outros lugares”.  Ela  reafirmou  “a crença em Minas como Estado síntese da Nação e na importância de suas instituições para a democracia brasileira”

Segundo a secretária Maria Coeli, a reunião na Assembleia foi realizada “com o mais profundo sentimento de brasilidade, que a geografia mesma nos permite respirar nestas Gerais, para tirar dos arquivos o Manifesto dos Mineiros e reintroduzi-lo na discursividade contemporânea, especialmente para uma reflexão em busca do melhor caminho que nos liberte da asfixia do Estado-Membro na arquitetura federativa”.  E enfatizou: “que as instituições mineiras, sensíveis às vozes populares, precisam construir uma nova discursividade com a urgência que o Brasil pede’”.

Maria Coeli disse também que “precisamos fazer coro com o governador Antonio Anastasia, que, sem agravo a pessoas, têm denunciado o que podemos chamar de “desconcerto federativo”. Ao concluir, afirmou: “Que nós não precisemos da clandestinidade das gráficas, nem da violência – e adverte Dinis Pinheiro, presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, que o ‘Brasil ainda digere o impacto das grandes mobilizações que sacudiram as ruas de nossas principais cidades’ –, mas da palavra de Minas, “avessa ao arbítrio e à injustiça”, como lembra Carlos André Mariani Bitencourt. Precisamos, sim, da palavra mais legítima de seu povo!”.

SEGOV - Secretaria de Estado de Governo de Minas Gerais

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